sexta-feira, 12 de abril de 2013

   Em vão estendo meus braços para ela, de manhã, quando acordo de sonhos pesados. Em vão a procuro à noite em minha cama, quando um sonho feliz e inocente me iludiu, fazendo-me crer que estava sentado junto dela na campina, beijando mil vezes sua mão. Ah, se então, ainda em meio à vertigem do sono, a toco e me animo - uma torrente de lágrimas rompe do meu coração angustiado, e eu choro inconsolável frente a um futuro sombrio.
Os sofrimentos do Jovem Werther.

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